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João Raphael Maia fala sobre Neutropenia Febril e Cateter Central de Inserção Periférica.

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Durante o VIII Congresso Brasileiro de Farmacêuticos em Oncologia, o farmacêutico João Raphael Maia fez apresentação sobre a internação por Neutropenia Febril em pacientes oncológicos, através da abordagem de Farmacovigilância. O outro tema apresentado foi sobre a justificativa de criação de protocolo de implantação de cateter central de inserção periférica, aplicado à pacientes com câncer de mama, submetidos à quimioterapia ambulatorial semanal com Paclitaxel. Os trabalhos são baseados nas pesquisas realizadas em parceria com uma equipe de farmacêuticos, feitas com pacientes de uma clínica privada no Rio de Janeiro em 2015.

SOBRE A NEUTROPENIA FEBRIL

GLOBULOS

A Neutropenia Febril (NF) é uma importante complicação do tratamento quimioterápico e é uma das principais causas de morbidade e mortalidade. A NF é definida pela presença de febre, com temperatura axilar maior que 37,8ºC, ou persistência de temperatura entre 38°C e 38,3°C por mais de uma hora, além de uma contagem de neutrófilos <500/mm³ ou entre 500 e 1000/mm³ e com tendência à queda. Sua ocorrência pode acarretar internações prolongadas, complicações, atrasos no tratamento e óbitos.

 

  • O Trabalho de Pesquisa

O objetivo da Pesquisa foi quantificar os registros de internação por NF em 2015 em pacientes de uma clínica privada do Rio de Janeiro, correlacionando-os com os subgrupos de diagnósticos.

 

  • A análise

No período analisado foram registradas 65 internações em decorrência de Neutropenia Febril. Observou-se 34% de casos para câncer de mama, 14% para câncer de brônquios e pulmões, 18% para tumores gastrointestinais, 9% para neoplasias hematológicas e 25% para outras neoplasias. Com relação aos desfechos, analisou-se que 43% retornaram ao tratamento, 37% suspenderam e 20% dos pacientes em análise foram à óbito. Os resultados apresentados comprovam a necessidade constante de vigilância e a relevância das atividades de Farmácia Clínica e Farmacovigilância, sinalizando a importância de acompanhamento dos tratamentos, uma vez que as toxicidades hematológicas possuem forte impacto no sucesso da terapêutica.

 

SOBRE O CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA

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O uso do cateter central de inserção periférica (CCIP) apresenta vantagens quando comparados ao acesso periférico convencional, principalmente na infusão de soluções vesicantes ou irritantes como o paclitaxel. Como vantagens tem-se praticidade e menor complexidade na inserção, além de custo e índice de complicações reduzidos.

 

  • O Trabalho de Pesquisa

Com o trabalho pretende-se subsidiar a criação de protocolo de indicação de CCIP para pacientes com câncer de mama submetidos a tratamento com paclitaxel semanal, através de estudo transversal, retrospectivo e quantitativo. Entre junho e dezembro de 2015, em uma clínica de oncologia privada no Rio de Janeiro, observaram-se registros de 98 pacientes com câncer de mama em uso de paclitaxel semanal, com 75,5% apresentando acesso venoso periférico (AVP). Deste grupo, 21,6% dos pacientes obtiveram êxito na primeira punção e 78,4% necessitaram de mais de uma punção em pelos menos uma infusão. Já 47,3% possuíam exclusividade de membro. Foram realizadas 182 notificações de Farmacovigilância, onde 38,5% foram referentes à sintomas de flebogênicidade.

 

  • A análise

O estudo evidencia a relação entre o acesso venoso seguro e o sucesso da terapia antineoplásica ambulatorial. Os dados observados no período analisado substanciam a criação de protocolo de implantação de CCIP para pacientes com câncer de mama em tratamento com Paclitaxel. Espera-se com este protocolo maior comodidade e segurança para o paciente, além de baixos índices de intercorrências e menos custos institucionais.

O tema do VIII Congresso Brasileiro de Farmacêuticos em Oncologia é “Assistência Farmacêutica em Oncologia: Onde estamos e para onde vamos? ”. O evento que aconteceu entre os dias 20 e 22 de maio, em Santa Catarina.

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