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Plantas medicinais: um alerta para o paciente oncológico

Por Monica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI

O consumo de remédios à base de plantas medicinais como um recurso terapêutico é uma realidade muito comum em diversas culturas do mundo. A motivação varia em prevenir ou tratar diferentes tipos de doenças e melhorar a qualidade de vida. Nos pacientes com diagnóstico de câncer, tal prática também é observada, e a razão pode ser para controlar os sintomas provocados pela quimioterapia, fortalecer o sistema imunológico e até a cura.

A fitoterapia é o emprego de plantas medicinais com propósito preventivo ou curativo. Todas as partes das plantas medicinais – das flores às raízes – contêm algum teor de substâncias com propriedades biológicas e podem ser consumidas em diversas formas de preparação, tais como: chás, xaropes, sucos, tinturas, pó e cápsulas. Esses produtos são encontrados tanto industrializados, na forma de fitoterápicos, vendidos nas farmácias ou nas lojas de produtos naturais, quanto na forma de planta in natura ou desidratada, comercializada em feira livre, em lojas de produtos naturais e em outros comércios. Também existem plantas medicinais cultivadas em casa, pelo próprio consumidor, como o boldo e a hortelã, por exemplo.

A maioria dos consumidores acredita que as plantas medicinais são seguras e menos tóxicas que os medicamentos alopáticos (remédio comum), porque são naturais e por isso teriam menos efeitos colaterais. Mas, na realidade, as plantas medicinais podem desencadear um conjunto de reações indesejadas, quando consumidas de modo inadequado, por exemplo, junto com medicamentos alopáticos. O risco de alterações é uma realidade para indivíduos que fazem uso de medicamentos para controle de hipertensão, diabetes, trombose, depressão, etc. Esse risco é aumentado para os indivíduos com problemas renais e hepáticos, bem como para aqueles em tratamento de quimioterapia.

Para evitar qualquer reação indesejada, seguem algumas orientações:

• Informar o profissional de saúde (médico, farmacêutico, enfermeiro ou nutricionista) o consumo de algum produto à base de planta medicinal. Ele pode orientar a melhor forma de consumo.

• Não consumir nenhum tipo de planta medicinal junto com outros medicamentos ou outras plantas medicinais, a fim de evitar reações indesejadas.

• Certificar-se de que o produto adquirido, seja na forma de chá, seja na de cápsula, seja de outra maneira, é um produto com registro na ANVISA, com número de lote e data de vencimento, uma vez que são maneiras de garantir a qualidade do produto.

• Não comprar “plantas medicinais” em feiras livres ou em locais duvidosos, por não haver controle de qualidade nesses locais.

• Não fazer uso de ”chás” ou “sucos” desintoxicantes de modo indiscriminado. Isso pode provocar desequilíbrio metabólico.

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